quinta-feira, agosto 19, 2021

O que o Geraldo Covidão diz não se escreve

 

E

m sucessivas tentativas de afirmar que não é candidato a governador em 2022, o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o Covidão (PSB),  faz o jogo da estratégia do blefe. Na verdade, ele é candidatissimo. Sonha acordado com o poder.

É o político mais ganancioso da república pernambucana e isso até as paredes do Palácio das Princesas sabem. Ao espalhar pela mídia da sua confiança que não é postulante à suceder Paulo Câmara, Covidão faz a maquiagem da enganação para entrar no jogo quando o jogo começar para valer. 

Nesta matéria, não é amador. Aprendeu as traquinagens da política do esconde-esconde com Eduardo Campos, o seu professor. Aliás, Covidão se acha a própria encarnação de Eduardo. Veste-se de branco, gesticula muito e reproduz chavões eduardistas, como o de que há tempo para tudo, segundo reza o Eclesiastes.

Ninguém subestime alguém que é acusado de desviar recursos para o combate à Covid-19, segundo o MPF e a PF, que tinham o objetivo de salvar vidas. Nada é mais indigno do que isso. Se ele tivesse cabelo na venta, como dizia Joaquim Francisco, não estaria como o secretário inútil que é hoje do Governo Paulo Câmara.


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